Junta de Freguesia de Meia Via
Quem somos
Situada numa região de terras delgadas, a Meia Via, sempre fez parte da freguesia de Santiago, até à data de 3 de Julho de 2001 em que passou a ser autónoma, passando a chamar-se freguesia da Meia Via sendo assim a mais recente freguesia do concelho de Torres Novas.
Historial
As terras da Meia Via eram fracas e pobres, como pobres foram os meiavienses e os seus remotos antepassados. Tal pobreza nunca foi, no entanto, impedimento definitivo para os meiavienses que, ao longo dos tempos, se habituaram a serem eles próprios os construtores dos meios para melhorarem as suas vidas. Nos primórdios instalaram-se em casais, unidades de povoamento antigo, de que são testemunho as denominações de muitas das localidades da freguesia.
Desenvolviam atividades agrícolas e artesanais próprias de cada época, em jornadas de canseiras intermináveis.
Quando o conjunto de casais do "Espargal", antiga povoação que depois veio a chamar-se Meia Via, onde, reza a lenda, teriam os cingeleiros de Riachos encontrado a imagem de Sr. Jesus de Santiago, demonstrava já alguma pujança, ergueram a ermida de Nª Srª de Monserrate e surge a primeira referência à Meia Via num pergaminho de cariz religioso datado de 6 de Agosto de 1668.
Não é, portanto conhecida a data exata em que a Meia Via ganhou esta denominação, mas pensa-se que ela provém do facto da povoação estar situada a meio caminho na estrada real de ligação Lisboa/Coimbra e possuir na época um poço público onde as caravanas paravam para descanso de homens e animais.
No início do século XIX, viviam e subsistiam os meiavienses na base do cultivo de pequenas parcelas agrícolas e da exploração dos baldios existentes no Charneca e arredores, quando foram espoliados de madeiras e lenhas pelo então administrador concelhio de Torres Novas, situação que se viria a resolver através de petições à Casa Real.
Principais Atividades
Atividades Económicas: Indústria, comércio e serviços.
Festas e Romarias: Festas do Divino Espírito Santo: realiza-se anualmente no Domingo de Pentecostes.
Património Cultural: Quinta do Casalito, edifício de 1920 projetado pelo arquiteto Raul Lino; Cruzeiro do séc. XVII que reminiscência da antiga capela do séc. XVI.
Locais turísticos: Quinta do Casalito (turismo rural).
Gastronomia: Silerca: espécie de cogumelo que se cozinha de diversas formas, com diversos acompanhamentos.
Artesanato: Fabrico artesanal dos tabuleiros e regilhas de fitas, que se utilizam na festa do divino Espírito Santo e que fornecem para as festas nas terras em redor.
Contactos
Presidente: Maria Lígia Correia Fanha da Graça Santos
Morada: Largo da Igreja nº 5-C Meia Via, 2350-629 Torres Novas
Telefone: 249 821 652
Fax: 249 821 652
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
